O que de mim agora se faz;
Presente em teu pensamento:
Quando de mim não mais precisa:
E de meu beijo não mais sente o sabor?
Nem quando de tuas mãos foge;
O ouro dado em sentimento;
Por amar insano teu ser;
Que a mim é tudo..., e ainda mais;
Por seres tão descuidada;
Feito criança que estas sempre;
A perder seus brinquedos;
Assim tu ages..., infelizmente;
Deixando ao acaso dos dias;
Aquilo que ninguém jamais conseguiu;
...Trazer a tona teu sorriso...;
Na mais pura forma;
O que ressoa em teus ouvidos;
Nesses instantes claustrofóbicos;
Em que se trancas em teu quarto;
E tua única companhia é o vazio?
Esse que tanto te assombrou;
Até o momento em que acendeste;
O amor que havia reprimido;
Em teu coração..., e no meu também;
Ao ponto de enfrentar o mundo;
Em sua procura frenética pelo édem;
Que ansiavas encontrar guardado;
Para ti em meus braços...
Onde andarás..., onde andarás...;
Agora que tua boca não mais sussurra;
Meu nome que tanto aclamaste;
Como sendo seu amor maior;
Que desejavas a tempos passados;
Quando se fazia presente o desejo;
A esperança que unia duas almas;
Mesmo que separadas pela eternidade;
O que dizer..., o que fazer...;
Que caminho é seguro;
Onde é hoje minha morada;
Onde é a morada de teu calor;
Entre a folhas caídas do outono;
Entre as pedras e o fogo;
Entre tantos e tantos devaneios;
Entre suspiros e sorrisos;
Que tanto estimo e venero;
Feito Deusa..., feito Anjo;
Feito mulher a quem entreguei;
Meu coração e minha alma.
Genesis
16/03/2008